HPSP

Hospital Psiquiátrico São Pedro

Av. Bento Gonçalves, 2460 - Bairro Partenon
Telefone: 32401300  r 1131/1141/1184
direto (51)33393655
fax: (51)33362827
e-mail: hpsp@saude.rs.gov.br


Diretor Administrativo:
Diretora Técnica: Dra. Liliane Dias de Lima
Hospital Psiquiátrico São Pedro, nomeado Hospício São Pedro em homenagem ao padroeiro da Província, foi a primeira instituição psiquiátrica de Porto Alegre e da Província de São Pedro. Fundado em 13 de maio de 1874, foi inaugurado somente dez anos após, no dia 29 de junho, data consagrada a São Pedro. Foi o sexto asilo/hospício de alienados durante o Segundo Reinado no Brasil (1841-1889). Designado como Hospício São Pedro até 1925, passou a ser chamado Hospital São Pedro até 1961, quando então assumiu a atual identidade de Hospital Psiquiátrico São Pedro.(Ler mais no Serviço de Memória Cultural).



Ambulatório

Serviço ambulatorial que possui programas específicos para atendimento dos mais diversos Transtornos Psiquiátricos e Psicológicos, realiza atendimentos individuais e grupais e conta com uma equipe multidisciplinar. Abrange moradores dos bairros Partenon e Lomba do Pinheiro.

» Área Hospitalar

Serviço de Admissão e Triagem

Telefone: 3339.6556

Serviço de Pronto Atendimento funciona por 24hs, conta com médico psiquiatra, médico clínico, enfermeiro, corpo de enfermagem e assistente social. Após as avaliações psiquiátricas, clínicas e de condições sociais, o paciente poderá ser encaminhado para internação no Próprio Hospital São Pedro ou em outra instituição hospitalar, ou ser encaminhado para os recursos da comunidade de origem. Os pacientes internados são aqueles oriundos da 1a(Porto Alegre) 2a(Grande Porto Alegre) e 18a(Osório) Coordenadorias Regionais de Saúde. A internação no Hospital dependerá de disponibilidade de vagas.

Serviço de Enfermagem

Telefones: Direto: 32401337

Coordenadora: 


A Coordenadoria tem como objetivo principal o cuidado humanizado, acolhendo nosso paciente, independente de sua patologia, levando em consideração uma relação terapêutica, abrangendo as áreas de assistência, treinamento em serviço ambulatorial e de ensino. O Serviço presta assistência minima, intermediária, semi intensiva e intensiva de acordo com a necessidade de cada um dos pacientes nas 24 horas do dia.
A equipe é composta por 34 enfermeiros, 72 técnicos de enfermagem, 151 auxiliares, 14 atendentes, 6 acedêmicos de enfermagem e 4 enfermeiros residentes.


Serviço de Farmácia

A Farmácia do Hospital Psiquiátrico São Pedro, faz a dispensação de 230 diferentes medicamentos para atendimento dos pacientes aqui em tratamento, para as Moradas São Pedro e Viamão e também para os pacientes do Ambulatório Melanie Klein, dispensando, mensalmente para aproximadamente, 700 pacientes.

Serviço de Fisioterapia

Presta atendimento fisioterápico de pacientes com encaminhamentos e necessidades físicas especiais.


Serviço de Memória Cultural

Telefone: 32401312 

 
Coordenadora:  Lia Conceição Mineiro de Souza Magalhães

O Serviço de Memória Cultural, criado pela Portaria nº 01/02 de 12 de novembro de 2001, é o resultado da conscientização de um grupo de funcionários do Hospital Psiquiátrico São Pedro preocupados com o resgate da história da Instituição.
Localizado no pavimento superior do segundo pavilhão do conjunto arquitetônico centenário, com 275,49 m² de área, objetiva formalizar a criação do "Memorial da Loucura", bem como dar continuidade à pesquisa histórica do Hospital, oportunizar a implantação de oficinas de restauro, montar exposições permanentes, temporárias e itinerantes, e produzir atividades que envolvam a comunidade do entorno.
O Serviço de Memória Cultural do Hospital Psiquiátrico São Pedro se insere no patrimônio histórico cultural do Rio Grande do Sul através de ações museológicas voltadas à doença mental.

Fragmentos históricos do HPSP

O Hospital Psiquiátrico São Pedro, nomeado Hospício São Pedro em homenagem ao padroeiro da Província, foi a primeira instituição psiquiátrica de Porto Alegre e da Província de São Pedro. Fundado em 13 de maio de 1874, foi inaugurado somente dez anos após, no dia 29 de junho, data consagrada a São Pedro. Foi o sexto asilo/hospício de alienados durante o Segundo Reinado no Brasil (1841-1889). Designado como Hospício São Pedro até 1925, passou a ser chamado Hospital São Pedro até 1961, quando então assumiu a atual identidade de Hospital Psiquiátrico São Pedro.

De 1884 a 1889, o Hospício São Pedro foi uma instituição que atuou como um mecanismo institucional terapêutico e de regulação social. O doutor Carlos Lisbôa, primeiro médico-diretor do Serviço Sanitário do Hospício São Pedro, registrou no seu primeiro relatório de 20 de dezembro de 1884 e enviado ao provedor da Santa Casa de Misericórdia, que diante dos quadros que se apresentava a loucura, recorria a medicina sintomática, combatendo os sintomas porque os conhecia e porque se apresentavam, não indo à causa porque lhe escapava e a ignorava.
De 1890 a 1924, com a República instaurada e a medicalização de Porto Alegre em andamento, o Hospício São Pedro vinculado não mais a Santa Casa de Misericórdia, mas a Secretaria do Interior e Exterior do Estado do Rio Grande do Sul, passou a ser dirigido pelo saber médico psiquiátrico. A presença de muitos médicos integrando em comum os quadros de funcionários do Hospício São Pedro, da Santa Casa de Misericórdia e da Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, proporcionou uma interação das três principais instituições voltadas à saúde pública, instigando o desenvolvimento das práticas terapêuticas e vitalizando a produção do conhecimento médico no Estado do Rio Grande do Sul.

De 1925 a 1946, um novo Regulamento em 1925 definiu a Instituição não mais como um manicômio, mas um nosocômio, mantendo seus objetivos de "asylar e tratar doentes das faculdades mentaes". Neste momento, um novo discurso médico-psiquiátrico voltado à promoção da saúde e uma nova prática terapêutica de avançada tecnologia à época se estabeleceram no Hospital São Pedro, persistindo o problema da superpopulação asilar.
De 1947 aos anos 90, diversas atividades implementadas no Hospital São Pedro proporcionaram uma redução nas rotineiras e volumosas internações de pacientes: o estabelecimento do “Serviço de Penicilinoterapia”, a ação dos psicofármacos (em especial a clorpromazina), o aparelhamento tecnológico com a compra do equipamento de eletroencefalografia (inédito na capital), a participação do “Serviço Social Psiquiátrico” e o estabelecimento de sessões de “Psicoterapia de Grupo” junto ao “Serviço Aberto”(de profilaxia mental), a inauguração do “Gabinete de Identificação”, o funcionamento do “Curso de Formação em Psiquiatria”, extensão da Faculdade de Medicina da UFRGS, na Divisão Melanie Klein do hospital, etc. O processo de interiorização, que foi colocado em prática no São Pedro nos anos setenta, possibilitou a recondução dos pacientes institucionalizados aos seus municípios de origem, reduzindo em cerca de 60% a população de moradores da instituição.


Tópicos da História

> Ata de Lançamento da Pedra Fundamental do Hospício São Pedro
Certidão de Compra e Venda da área do Hospício São Pedro
> Colônias Agrícolas
> Curso de Biopsicologia Infantil em 1940
> Escola de Enfermagem
> Fragmentos Históricos da Criação e Inauguração do Hospício São Pedro
> Lei de Criação do Hospício
> Linha de Tempo 1874 - 1957
> Nominata dos Diretores do Hospital
> Transcrição da Notícia da Inauguração do Hospício São Pedro
> Transcrição da Notícia da Visita da Princesa Izabel

Texto e pesquisa:

Edson MedeirosCheuiche
Históriador do Serviço de Memória Cultural do HPSP

O Serviço de Memória Cultural do HPSP disponibiliza video documental de 22 minutos das atividades no Hospital São Pedro em 1929.


Serviço de Nutrição e Dietética

Coordenador: Harvey da Graça Fernandes Neto


O nutricionista é um profissional da saúde, com formação universitária e percepção crítica da realidade social, econômica, cultural e política, dentro de áreas próprias de atenção, constituindo-se um agente de transformações sociais. Sua atuação, baseada em princípios éticos, visa à obtenção da qualidade de vida e saúde do público alvo.
O Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Psiquiátrico São Pedro vem trabalhando ao longo destes anos, dentro de uma estrutura precária e completamente defasada em termos de estrutura física e equipamentos, sendo este setor responsável pela oferta de 3326 refeições por dia, livres de contaminação e nutricionalmente balanceadas com dietas adequadas às necessidades especificas de cada pacientes, bem como de sua educação nutricional. O serviço é dirigido por cinco nutricionistas. São profissionais habilitados e extremamente qualificados, o que permite a execução das tarefas relacionadas ao serviço de nutrição e dietética.

Estes profissionais são distribuídos pelas diversas áreas do Hospital
Maria Regina Almeida da Silva
Nutricionista chefe do SND é Especialista em Gestão do Conhecimento em Inocuidade de Alimentos e Especialista em Saúde Pública - Sanitarista
Responsável pelas Unidades MMM, ECC, Luis Ciulla, Moisés Roithman, Esquirol e Madre Matilde e Admissão.
Magali Borques Vaz da Silva
Nutricionista sub chefe do SND do Hospital é Especialista em Nutrição Clínica.
Responsável pelas Unidades de Desintoxicação, Morel, Missões, Celestino Prunes e Ana Freud.
Jane Maria Amarante Vargas
Especialista em Nutrição Clinica.
Responsável pela Unidade Mario Martins Feminina.
Arlei Fleck Carravetta
Especialista em Saúde Pública - Sanitarista e Especialista em Nutrição Clínica.
Responsável pela Creche e CAPS infantil e Adolescente
Harvey da Graça Fernandes Neto.
Especialista em Tecnologia de Alimentos.
Responsável pelas Unidades Barros Falcão, Juliano Moreira e Ana Neri.
Paula Peretti de Freitas
Estagiária de nutrição.
Acadêmica de nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Atividades desenvolvidas pelo SND:

Planejamento, e desenvolvimento das atividades de requisição de gêneros alimentícios para abastecimento do SND;
Controle de qualidade do processo de aquisição, recepção, armazenagem, produção, distribuição e aceitabilidade da alimentação e dieta prescrita;
Coleta de amostras diária (2x ao dia) para monitoramento de possíveis toxinfecções alimentares e armazenamento por 72 h;
Controle de fornecedores;
Avaliação e teste de novos produtos, elaborando parecer técnico;
Implantação e acompanhamento dos procedimentos previstos no manual de boas práticas;
Fornecimento de 3326 refeições por dia.
Controle de Pragas;
Planejamento, implantação e coordenação do SND de acordo com as atribuições estabelecidas para área de alimentação coletiva;
Atualização do manual de dietas;
Treinamento para manipuladores de alimentos, ação conjunta entre os três hospitais;
Avaliação e desempenho dos colaboradores;
Elaboração de cardápio com dietas e suas especificações;
Planejamento, organização, supervisão e avaliação do programa de reeducação alimentar;
Assistência nutricional para usuários e colaboradores;
Atendimento nutricional às crianças e familiares da creche do hospital;
Anamnese alimentar e avaliação nutricional dessas crianças;
Promoção de assistência integral aos usuários através da atuação em equipe multidisciplinar;
Participação como convidado nos grupos de atendimento ao usuário em conjunto com os residentes;
Realização de avaliação nutricional de todos os pacientes do hospital, em ação conjunta com o setor de educação física;
Solicitação de exames complementares para acompanhamento da evolução nutricional dos pacientes quando necessário;
Prescrição dietética em prontuário;
Solicitação de laudos técnicos a outros profissionais, quando necessário;
Prescrição de terapia nutricional enteral quando necessário;
Prescrição de complementos nutricionais quando necessário
Registro, em prontuário do paciente a prescrição dietoterápica na internação e proceder alterações, se necessário, acompanhado de registro da evolução nutricional;
organização, supervisionamento e avaliação as atividades de assistência nutricional para usuários e colaboradores;
Promoção de assistência integral aos usuários através da atuação em equipe multidiciplinar;
Orientação e supervisionamento de produção, distribuição e aceitação da dieta prescrita;
Prescrição de complementos nutricionais, quando necessário;
Promoção e orientação nutricional para usuários e familiares;
Desenvolvimento de estudos e pesquisas na sua área de atuação;
Participação nas comissões controle de infecção hospitalar, resíduos sólidos;
Participação de programas de qualidade da instituição;
Geração de recursos financeiros através de atendimento nutricional no SIAS (Morada São Pedro)
Implementação e acompanhamento do cumprimento das diretrizes institucionais;
Colaboração com as autoridades de fiscalização profissional e sanitária;
Colaboração e supervisão na formação de acadêmicos do curso de nutrição da PUCRS, através do termo de cooperação técnica, orientando estagiários curriculares nas áreas de produção e área social e participando de programas de capacitação e desenvolvimento de colaboradores.
Elaboração e apresentação de trabalhos científicos em congressos relacionados ás nossas atividades.

No nosso entendimento, estes dados são de grande importância para o planejamento estratégico de ações do setor, pois um universo de dados é aberto, e ao ser comparado poderá apontar caminhos mais assertativos para nossas ações, que certamente, refletirão as necessidades do nutricionista e do ambiente onde está inserido, bem como suas dificuldades, potencialidades e limitações.
Nesse sentido esperamos que juntos, possamos sempre revelar para a nossa instituição o retrato de uma categoria pautada pela ética e pelo firme compromisso com a saúde de nossos pacientes.


Serviço de Terapia Ocupacional e Reabilitação


Serviço Social

Telefones: (51)3339-2111- ramal 135  (51)3339-1413
PABX: (51) 32401300

Coordenadora: Assistente Social  Maria do Carmo Cervieri


      O Serviço Social do HPSP foi implantado em 1938 a partir da prestação de serviços de duas auxiliares sociais, ocasião em que foi criado o Serviço de Profilaxia Mental – Serviço aberto
    Em 1947, o cargo foi ocupado por estagiárias de serviço social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e em, 1949 por profissionais formados pela referida Universidade.
    Na época, a intervenção do assistente social era bastante restrita, limitada a supervisão médica no que se refere ao contato com os pacientes.
   Em 1950, o Serviço Social conquistou um novo espaço, criando um setor específico, validando sua importância junto ao grupo de trabalhadores. Na atualidade, este espaço vem sendo ampliado paulatinamente em acordo com a Política de Atenção Integral á Saúde Mental, tornando-se um serviço imprescindível em todas as áreas do Hospital.
   Neste contexto, a dimensão do trabalho que vem desenvolvendo-se depara-se permanentemente com a imensa diversidade de competências  e potencial administrativo e técnico-legal.
   O Serviço Social tem como objeto de sua ação a questão social e suas expressões vividas pelos sujeitos, no trabalho, na família e na sociedade, e tem por finalidade promover a inclusão social destes sujeitos, protegendo sua integridade moral e garantindo o acesso aos bens e serviços. Quanto aos aspectos operacionais é de competência do Serviço Social mapear os recursos existentes na comunidade socializando informações precisas e necessárias ao paciente portador de sofrimento psíquico e sua família, mediar situações de conflito existentes no grupo familiar e/ou comunidade facilitando as relações sociais.
  Para o eficiente reordenamento do trabalho, propõe-se de forma articulada e sistêmica um conjunto de iniciativas e procedimentos a fim qualificar o atendimento do Serviço Social.
   O Serviço Social está diretamente vinculado a direção técnica do hospital, atualmente  conta com 19 assistentes sociais que prestam atendimento nas diversas áreas do hospital, distribuídas na seguinte forma:

SERVIÇO DE ADMISSÃO E TRIAGEM (SAT):
As. Social Leda Zanini
As. Social Angela Koeller
As. Sandra Araújo

AMBULATÓRIO MELANIE KLEIN:
As. Social Loiva Nubias
As. Social Luiza Galperim
As.Social Cinthia  P. Moraes ( Precptora dos estagiários e responsável pela reestruturamento da hitsória do Serviço Social)

DIREÇÃO DE ATENDIMENTO A USUÁRIOS E MORADORES (DAUM):
As. Social Oswaldina Mesquita
As. Social Leda Zanini
As. Social Mirian Santos

CENTRAL DE ATENDIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL NA MORADIA:
As. Social Loiva Nubias
As. Social Denise T. Kosachenko
As. Social Josiane Andrades

UNIDADE MÁRIO MARTIN MASCULINA (MMM):
As. Social Gisséia Lourenço
As. Social Beatriz Mallmann

UNIDADE MÁRIO MARTINS FEMININA (MMF):
As. Social Lucia Helena P. Angeli
As. Social Raquel F. Trindade

UNIDADE JOSÉ BARROS FALCÃO (JBF):
As. Social Liane Kerber
As. Social Cláudia B. Araújo

UNIDADE DE DESINTOXICAÇÃO JURANDY BARCELLOS (UD):
As. Social Maria do Carmo Cervieri
As. Social Wanderli Fátima Barboza

UNIDADE DE  ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES (CIAPS):
As. Social Vera Regina Reolon
As. Social Rose Maria Schmitiz

Unidades de Internação

Todas as unidades dispões de Equipe Multidisciplinar e operam de acordo com os mais modernos conceitos terapêuticos possíveis para cada Transtorno Psiquiátrico.

Centro Integrado de Atenção Psicossocial - Infância e Adolescência (CIAPS)

Telefone: 51-3339-2111 Ramais 185 e 189
E-mail : oficinaciaps@gmail.com

Coordenador:

◊ É um serviço de atenção integral à criança e ao adolescente em sofrimento psiquico que oferece um espaço de atendimento em saúde mental através de equipe interdisciplinar, funcionando como lugar de relações, de encontro e ambiente terapêutico, propiciando uma base segura, respondendo pela acolhida, pelo acesso e pelo vínculo.

Ambulatório

Nosso ambulatório atende crianças e adolescentes em variadas abordagens terapêuticas, proporcionando um trabalho de  acompanhamento aos seus familiares. O tratamento ambulatorial leva em conta uma concepção de rede, tomando cada pessoa que frequenta o serviço em suas relações na cidade: família; escola; centro comunitário; atividade educativa e cultural; Conselho Tutelar e Juizado da infância e adolescência.
  • Acolhimento
O acolhimento é realizado por uma equipe multiprofissional, buscando, através de uma intervenção interdisciplinar junto ao usuário, família e comunidade, priorizar um trabalho que venha manter estes vínculos, levando em conta as particularidades de cada situação.
Objetivamos atender crianças e adolescentes em sofrimento psíquico que, devido à complexidade de seu funcionamento, necessitem de uma escuta de profissionais da saúde mental que trabalhem de forma integrada, estabelecendo rede com os demais serviços da comunidade, propiciando uma base segura, respondendo pela acolhida, pelo acesso e pelo vínculo.
Nesse sentido, este projeto busca organizar e viabilizar a entrada do paciente ambulatorial nesse serviço, priorizando os casos mais graves que requerem uma equipe especializada na condução do seu tratamento.
  • Área de Abrangência
Bairros Partenon, Agronomia e Lomba do PinheiroModalidade de Atendimento

Individual
Psicoterapia semanal, atendimento psiquiátrico-clínico, neuropediátrico, pediátrico, psicopedagógico.

Abordagem familiar
O Serviço Social trabalha dentro de uma Abordagem Sistêmica, com intervenções na área biopsicossocial, visando melhorias na qualidade de vida, bem como os encaminhamentos necessários para a rede ou em parceria com a mesma, em direção ao bem-estar físico, psíquico e social. 

 Grupos: terapêuticos e de familiares
Crianças e adolescentes são atendidos em grupos terapêuticos, formados de acordo com o funcionamento psíquico e idade dos participantes e com frequência semanal. Os grupos de familiares ocorrem simultaneamente aos grupos terapêuticos com as crianças e adolescentes.


Oficinas Terapêuticas

OFICINAS E GRUPOS TERAPÊUTICOS

Diferentes espaços de escuta, expressão, construção e compartilhamento em torno de propostas específicas. Objetivam o enlace singular dos diferentes participantes nos seus processos de vida e na sua relação com a sua família e comunidade . Essas atividades são propostas pelos diferentes profissinais que compõem  o trabalho da equipe incluindo estagiários e voluntários. A dinâmica e a estrutura das oficinas configuram-se de acordo com os recusroso humanos e as necessidades da instituição no momento.
 

Oficinas de Informática
Constitui-se num  convite  para compartilhar um espaço de interação digital, criação e produção de narrativas através da tecnologias digitais, como salas virtuais de bate-papo, jogos, blogs e sites de busca. Objetiva catalizar movimentos de abertura, inscrição subjetiva e inserção social. Acontece tanto na internação como no ambulatório.
 

Oficina de Personagem
É uma oficina que tem se desenvolvido com as crianças internadas. Sua propostas é possibilitar um espaço livre de criação de personagens e elaboração de histórias conjuntas utilizando-se de diferentes suportes materiais (desenhos, argila, etc...).
 

Oficina  de Construção das  Cidades
Proposta de construção coletiva e lúdica de uma maquete de uma cidade fictícia onde as crianças e adolescentes gostariam de morar. Objetiva que possam conversar sobre as suas diferentes circulações em suas cidades de origem e sobre os diferentes lugares que indentificam nessas cidades ou  outros lugares que desejariam que existissem nas mesmas. Também  refletir sobre suas possibilidade ou não de poder ocupá-los.
 

Oficina de Jornal
Oficina proposta aos adolescentes internados.A partir da exploração de jornais existentes na cidade, boletins comunitários e também  os periódicos anteriormente produzidos no serviço, há o convite a assumir diferentes lugares como reporteres na produção de um jornal. A escolha desses lugares  leva em conta os temas seus interesses. Participam tanto da produção das notícias, como da seleção das mesmas na elaboração do jornal.
 

Oficina de Sexualidade
Utiliza-se de diferentes dinâmicas a fim de trabalhar assuntos como mudanças corporais, reprodução, métodos contraceptivos, prevenção a doenças, mudanças de comportamento.
 

Oficina de  Criatividade
Proposta vinculada a oficina de criatividade do Hospital. Convite às crianças e adolescente a experimentar diferentes vias de expressão plástica.
 

Oficina de Expressão Corporal
Baseada nos princípios da Yoga. Exercícios de relaxamento, concentração, autoconhecimento, relaxamento, respiração, reconhecimento e percepçao externa, exercícios fisicos e sonorização
 

Oficina de Teatro
Exercício de expressão corporal e vocal. Objetiva trabalhar a condição criativa no sentido da busca de um melhor viver a partir do conhecimento de si e do outro.
 

Oficina de Fotografia
Nessa oficinas os jovens são convidados a fotografarem. Em algumas delas foram propostas atividades de sensibilização para a condição de autoria do sujeito que produz a imagem. Em algumas é proposto um tema para que fotografem. A partir desta oficina, já foram realizadas exposições internas e externas de fotografias.
 

Oficina de Constução de Página
Espaço de capacitação  em recursos da informática destinado a equipe do CIAPS em parceria com o Projeto Oficinando em Rede.
 

Grupos pedagógicos
Como decorrência do sofrimento psíquico e prolemas sócioafetivos, os usuários do CIAPS, na maioria dos casos, têm comprometido o seu desenvolvimentos cognitivo, desinteressando-se por vivências escolares e culturais. A esses fatores aliam-se baixa auto-estima e frágil tolerância à frustrações. Os grupos coordenados pelas pedagogas buscam resgatar experiências satisfatórias na construção e reconstrução do conhecimento dessa clientela. Visam, na medida do possível, a reintegração da mesma à Escola e à sociedade.



Consultoria e Assessoria Escolar

Coordenação:  Paulo W. Cristovão
Equipe:            Suzana Fortes - médica psiquiatra 
                         Paulo Cristovão - médico foniatra 
                         Marília Celiberto - psicopedagoga 
                         Ana Rita Ferreira - psicopedagoga


Programa de CONSULTORIA e ASSESSORIA ESCOLAR:
Uma proposta de Saúde Mental Escolar no CIAPS 
Área Temática: Saúde Pública 
  
Introdução: 
 
O Programa de Consultoria e Assessoria Escolar ocupa um lugar importante enquanto proposta de prevenção e promoção em Saúde Mental. OPrograma faz parte dos atendimentos proporcionados pelo Centro , cujas atividades são desenvolvidas pela equipe fixa entegrado com a participação dos alunos da Residência Integrada em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Mental, como uma das formas de ação do CIAPS junto às escolas do bairro, e em fase de expansão para outras regiões de Porto Alegre. Conforme Caplan, G. e na rotina de atendimento do CIAPS, " os especialistas em Saúde Mental, são desafiados pelo número crescente de pessoas com distúrbios mentais aparentes ou em potencial, sejam emocionais, cognitivos ou relacionados com a linguagem e a aprendizagem, que excedem a capacidade de ação direta sobre eles ".
 
Objetivos: 
 
Atender a escola como um núcleo sadio da comunidade, trabalhando: -   o relacionamento do professor - alunos - seu grupo profissional - direção - sua profissão.
-  a dinâmica do processo de aprendizagem, auxiliando-os a utilizar subsídios de saúde mental e de linguagem/aprendizagem nas atividades.
- identificar sinais/sintomas de distúrbios emocionais ou linguagem/aprendizagem, manejando-os ou encaminhando-os adequadamente
.
Metodologia: 

A Consultoria e Assessoria Escolar é uma atividade desenvolvida pela Equipe do Ciaps e com a participação dos residentes do Hospital, atualmente em fase de reformulação: as escolas interessadas participarão no período compreendido entre abril a novembro/09 da seguinte programação:   Um seminário mensal (caracterizado como Assessoria), com todo o grupo de escolas, com temas em fase de levantamento, e coordenado pela Equipe Fixa, no DEP, na última quinta-feira/mês, no horário das 13.30 - 15.30hs.   Paralelamente, serão organizados grupos de escolas, que serão coordenados pelos residentes (caracterizado como Consultoria), e que trabalharão os temas trazidos pelo respectivo grupo, no mesmo dia e horário. Eventualmente, de acordo com a necessidade, o Consultor poderá realizar uma reunião na escola, priorizando o trabalho centrado no professor e/ou orientador educacional e/ou supervisor pedagógico (e com a supervisão da Equipe Fixa). No ano de 2008 foram atendidas 3 escolas: ○       em trabalho direto com a participação de 3 consultores do CIAPS, ○ em parceria com 13 profissionais da educação (professores, orientadores educacionais, supervisores educacionais e diretores ou vice-diretores), que tornaram-se multiplicadores referenciais em saúde mental, ○       na medida em que eram responsáveis diretamente por 250 alunos ○       de uma população geral de 680 crianças e adolescentes.

Resultados:

A capacitação dos professores como profissionais referenciais em Saúde Mental aumenta a cada ano. A intervenção do Consultor oportuniza a ampliação do entendimento das situações de dificuldades na escola como um todo, bem como o encaminhamento mais adequado de cada situação.

Conclusões: 

Existe um longo caminho a ser traçado no que se refere à educação e formação de equipes interdisciplinares qualificadas no campo da saúde e das comunidades escolares, mas esta interação de recursos em cujo contexto estão inseridos os alunos e seus familiares, possibilita um real olhar de prevenção e promoção em Saúde Mental Escolar.

Equipe

Profissionais que compõem a equipe do CIAPS

Assistentes Sociais
Clínico
Educador Físico
Enfermeira
Foniatra
Neuropediatra
Pediatra
Psicólogas
Psicopedagogas
Psiquiatras
Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Terapeuta Ocupacional


OBS: A Oficina de Criatividade do HPSP oferece horários de atividades terapêuticas junto ao CIAPS, através  de estagiários

Histórico

O Hospital Psiquiátrico São Pedro remodelando o atendimento destinado para crianças na década de 60, inaugurou a Unidade de Psiquiatria Infantil, visto a necessidade de assistência para crianças e adolescentes especificamente. A Unidade de Psiquiatria Infantil era responsável pela acolhida de crianças de 6 a 15 anos com regime de hospitalização integral, com 20 leitos, no sentido de atender a população necessitada de cuidados especiais. Mais tarde, em 1990, avaliando o processo de atendimento, com base na pesquisa "Perfil de Pacientes Internados na Unidade de Psiquiatria Infantil do Hospital Psiquiátrico São Pedro", a equipe decide redimensionar o serviço prestado à infância, passando a atender somente crianças de 6 a 12 anos. A capacidade de internação fora reduzida para 10 leitos e foi estimulado o acompanhamento em Hospital-Dia e Hospital-Turno, criando o Serviço de Atendimento Integral a Criança (SAIC) e Ambulatório Melaine Klein. Em 2001, a unidade destinada a atender crianças passa a dar assistência psiquiátrica também para adolescentes. O SAIC, transforma-se no CIAPS. O CIAPS surge para atender a demanda de adolescentes. A unidade passa a atender os 10 leitos para infância e 10 leitos para adolescentes, no modelo internação.

Internação para usuários provenientes das cidades que pertencem às 1ª, 2ª e 18ª Coordenadorias Regionais de Saúde, sendo encaminhados através de documento de referência e contra-referência do município de origem ao Serviço de Admissão e Triagem (SAT) do HPSP, que avalia a necessidade da internação. O CIAPS não tem gerenciamento sobre as vagas de internação.

São indicados para internação os pacientes:

Psicóticos com sintomatologia produtiva;
Com agitação psicomotora grave;
Com risco de auto e hetero agressão;
Com ideação e planos suicidas;
Uso abusivo de substâncias psicoativas.


São contra-indicados para a internação os pacientes:

abrigados apenas aguardando processo judicial;
deficientes mentais graves, como diagnóstico único;
tratamento simultâneo de irmãos;
presença de co-morbidade clínica que necessite estrutura clínico-laboratorial prévia à abordagem psicológica/psiquiátrica.


Quantitativos dos tipos de atendimentos:

10 leitos de crianças;
10 leitos de adolescentes.

10 leitos de crianças;10 leitos de adolescentes.

Atividades Desenvolvidas:  

Atividades de rotina, de higiene, limpeza e alimentação, junto à equipe de enfermagem;
Avaliação e atendimento individual, nas diversas áreas de atendimento, com um trabalho de integração junto à equipe, visando a construção de um plano terapêutico que opere tanto durante como depois da internação;
Conversa do dia - grupo operativo, que ocorrem todos os dias (exceto finais de semana e feriados) com a participação de pacientes e equipe técnica, tendo como suporte a fala dos envolvidos bem como os registros no livro de ocorrências;
Grupos de Terapia Ocupacional;
Grupos Psicopedagógicos;
Grupos Terapêuticos com a Psicologia;
Educação Física;
Grupos de Familiares;
Grupo de Prevenção à Recaída;
Grupo de Pré-alta;
Musicoterapia;
Entrevistas com os responsáveis pelos pacientes, ocorrem por ocasião da internação ou ingresso no serviço e no decorrer do tratamento, sendo de fundamental importância no planejamento da alta.

Informações complementares
Especialidades na Abordagem Terapêutica
Atendimento Psiquiátrico:
  • Entrevista com paciente e o familiar ou acompanhante;
  • Avaliação diagnóstica psiquiátrica;
  • Solicitação de avaliação neurológica;
  • Uso de medicação psiquiátrica, quando indicado;
  • Integração da criança com as atividades psicoterápicas;
  • Entrevista semanal com familiar ou responsável;
  • Alta psiquiátrica;
  • Encaminhamento para atendimento psiquiátrico ambulatorial.
Atendimento do Serviço de Psicologia:
  • Avaliação inicial ao ingressar no serviço;
  • Avaliação psicológica com uso de provas cognitivas quando necessário;
  • Grupo terapêutico semanal;
  • Atendimento a familiares
  • Acompanhamento psicológico individual;
  • Interconsultas com profissionais e/ou instituições;
  • Elaboração de laudos para diferentes instituições envolvidas no caso.
Atendimento Pediátrico:
  • Avaliação clínica;
  • Estado nutricional através de dados antropométricos;
  • Entrevista com familiares ou responsáveis para a coleta da história passada, com solicitação de exames já  realizados e medicação utilizada;
  • Avaliação dos exames laboratoriais especializados;
  • Atendimento das ocorrências clínicas.
Atendimento pelo Serviço Social:
  • Entrevistas e grupos com o paciente;
  • Elaboração de plano de intervenção que contemplem ações para o retorno do usuário ao seu meio social ou para a manutenção do usuário no meio social em que vive (escola, atividade recreativa, cursos profissionalizantes, oficinas terapêuticas, etc);
  • Entrevistas individuais e grupos com familiares ou responsáveis;
  • Atendimento de grupo de familiares e responsáveis;
  • Visita domiciliar quando necessário;
  • Atendimento às instituições que trabalham com o paciente;
  • Elaboração de documentos solicitados pelo poder público;
  • Contatos com Coordenadorias Regionais de Saúde agilizando as referências e contra-referências.
Atendimento pelo Serviço de Terapia Ocupacional:
  • Avaliação;
  • Atendimentos individual e grupal;
  • Elaboração do programa terapêutico;
  • Participação na Conversa do Dia;
  • Entrevistas com familiares ou responsáveis.
Atendimento Neurológico:
  • Avaliação;
  • Entrevistas com familiares ou responsáveis;
  • Encaminhamentos de exames complementares de investigação neurológica e laboratoriais, relativos à terapêutica instituída;
  • Atendimento de intercorrências neurológicas.
Atendimento Psicopedagógico:
  • Avaliação;
  • Atendimentos individual e grupal;
  • Entrevistas com familiares ou responsáveis;
  • Elaboração de parecer psicopedagógico para fins escolares;
  • Visitas às escolas
Assistência de Enfermagem Psiquiátrica:
  • Recepção do paciente;
  • Avaliação biopsicossocial para elaboração do plano terapêutico no período de internação;
  • Supervisão com orientação dos funcionários de enfermagem;
  • Responsável pelas atividades de administração de medicações clínicas e psiquiátricas, bem como encaminhamento de exames, em atendimento durante as 24 horas do dia;
  • Orientações relacionadas com a alta hospitalar do paciente.
Serviço de Educação Física:
  • Planejar, organizar, coordenar, supervisionar, executar e avaliar as atividades físicas e lúdicas prestadas ao usuário;
  • Promover o habito saudável da atividade física, auxiliando no esbatimento dos sintomas;
  • Restauração do prazer sem a adição;
  • Readquirir auto-estima através da ludicidade;
  • Contribuir em equipe interdisciplinar no processo terapêutico dos usuários do serviço;
  • Estimular programas de atividades que atendam as necessidades e características de cada grupo de pacientes.

Direção de Ensino e Pesquisa

Telefones: direto(51) 33364425
PABX (51) 32401300 ramais 1308 (Sec Geral) - 168 (Sec Residencia) - 200 (Biblioteca)
e-mail: dep-hpsp@saude.rs.gov.br

Diretora:

A Direção de Ensino e Pesquisa tem como objetivo planejar, executar, coordenar e avaliar as diferentes práticas de ensino do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Estas políticas abrangem Residência Integrada em Saúde Mental, Estágios Curriculares, Estágios de Familiarização e Estágios Optativos em Saúde Mental.
A DEP segue a normatização da Política de Saúde Mental em consonância com as diretrizes do SUS e da reforma psiquiátrica e mantém programa de cooperação técnica para fornecimento de campos de estágio no HPSP, com as seguintes instituições de ensino:

  • Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Faculdades Portoalegrense (FAPA)
  • Instituto Porto Alegre Metodista (IPA)
  • Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-Guaiba)
  • Associação Educacional Martha Muller
  • Escola Lafayette
  • Factum Centro de Idéias em Educação (Técnico de Enfermagem)
  • Associação Cristã de Moços (ACM)
  • Instituto Abuchain
  • Fundação Universitária Mário Martins
  • Instituto de Música de São Leopoldo
  • Sociedade Educacional de Enfermagem Alvorada LTDA
  • Universidade Federal de Rio Grande
  • Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Escola de Educação Profissional (CEDEM)
  • Centro de Estudos José de Barros Falcão


Biblioteca

Telefone: tel: (51) 32401323
www.biblioteca.hpsp.rs.gov.br/lildbi
e-mail: biblioteca-hpsp@saude.rs.gov.br

Bibliotecária: 

 
A Biblioteca do Hospital Psiquiátrico são Pedro está vinculada à Direção de Ensino e Pesquisa. É uma biblioteca especializada sendo sua ênfase: a psiquiatria, psicologia, saúde mental e áreas correlatas. Voltada para suprir, em primeira instância, as necessidades de capacitação de recursos humanos tanto para os funcionários, como para atender à Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva. Sua utilização é franqueada ao público em geral no local, mas a retirada do material é restrita aos funcionários e residentes vinculados ao HPSP. O acervo é constituído de livros, periódicos, folhetos, trabalhos de conclusão e, em breve, com acervo de material audiovisual. Estamos trabalhando párea que todo o nosso acervo esteja informatizado e disponível para consulta via Internet.


Comitê de Ética em Pesquisa

Telefones: direto(51) 33364425
PABX (51) 32401300 ramais 1308 (Sec Geral) - 168 (Sec Residencia) - 200 (Biblioteca)
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Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) têm como objetivo facilitar a pesquisa médica no interesse da sociedade, proteger os sujeitos da pesquisa dos possíveis danos, preservar seus direitos e assegurar à sociedade que a pesquisa vem sendo feita de forma eticamente correta.
Todo hospital onde se desenvolve pesquisa necessita ter um Comitê de Ética em Pesquisa. O Hospital Psiquiátrico São Pedro enquadra-se nesta categoria, tendo sido referencial de pesquisa desde o início do século passado.

O CEP do Hospital Psiquiátrico São Pedro foi criado em 08/06/98, pela Portaria 35/98, para atender as normas da Resolução n0 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Ministério da Saúde (MS). Foi credenciado pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) em 07/98, sendo o primeiro hospital psiquiátrico no país a ter um CEP registrado na CONEP.
A presente Resolução fundamenta-se nos principais documentos que emanaram declarações e diretrizes sobre pesquisas que envolvem seres humanos: o Código de Nuremberg (1947), a Declaração dos Direitos do Homem (1948), a Declaração de Helsinque (1964 e suas versões posteriores de 1975, 1983 e 1989), o Acordo Internacional sobre Direitos Civis e políticos (ONU, 1966, aprovado pelo Congresso Brasileiro em 1992), as Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos (CIOMS/OMS 1982 e 1993) e as Diretrizes Internacionais para Revisar Ética de Estudos Epidemiológicos (CIOMS, 1991).
Este CEP tem como atribuições:
• a) Educar a comunidade interna e externa a respeito das questões éticas envolvidas nas atividades de pesquisa;
• b) Analisar e deliberar sobre os projetos de pesquisa;
• c) Assessorar os envolvidos nas atividades de pesquisa;
• d) Receber dos sujeitos da pesquisa, ou de qualquer outra parte, denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa, devendo, se, necessário, adequar o termo de consentimento;
• e) Requerer instauração de sindicância em casos de denúncias de irregularidades de natureza ética nas atividades de pesquisa e, em havendo comprovação, comunicar à CONEP/MS e, no que couber, a outras instâncias;
• f) Manter comunicação regular e permanente com a CONEP/MS.

O CEP é constituído, atualmente, por dez membros, de ambos os sexos, incluindo diferentes categorias funcionais, uma religiosa e um membro da sociedade representando os usuários. Existe um Coordenador e Vice-coordenador que possuem atividades específicas de acordo com Regimento Interno do CEP, aprovado por ocasião da sua constituição.

Como Encaminhar Projeto de Pesquisa

É necessário dirigir-se à Secretaria da Direção de Ensino e Pesquisa do HPSP para receber uma Folha de Rosto e uma Folha de Roteiro. As duas devem ser corretamente preenchidas e entregues junto com o Projeto de Pesquisa, no mesmo local. O preenchimento inadequado ou falta das informações solicitadas acarreta em devolução do Projeto para as devidas complementações.
A atenção para os prazos é muito importante. O recebimento do Projeto, para que o mesmo seja analisado na reunião mensal do CEP é de até dez (10) dias antes da Reunião. Caso contrário, o Projeto ficará para ser analisado na Reunião subseqüente. Em caso de dúvida, procure a Secretaria que poderá lhe esclarecer a forma de solucioná-la.
Para simplificar, o encaminhamento deverá seguir os seguintes passos:
Retirar Folhas de Rosto e Roteiro (FRR) na
Secretaria da DEP.
FRR preenchidas + Projeto + Curriculum vitae sumário
Entregar na Secretaria do DEP


Estágio Curricular

Telefones: direto(51) 33364425
PABX (51) 33392111 ramais 108 (Sec Geral) - 168 (Sec Residencia) - 200 (Biblioteca)
e-mail: dep-hpsp@saude.rs.gov.br


São estágios específicos: Psicologia, Psicopedagogia, Serviço Social, Educação Física, Biomedicina, Nutrição Fisioterapia, e Musicoterapia.
Estes estágios ocorrem no HPSP, após realização de Termo de Cooperação Técnica ( convênio ) entre a SES e as Instituições.
A carga horária varia de acordo com o programa da Universidade.
Duas vezes ao ano ocorrem a inscrição e seleção para o preenchimento de vagas.
O candidato deve realizar sua inscrição através do blog e comparecer na unidade conforme as datas marcadas.
Este estágio não possui vínculo empregatício e não é remunerado, após a entrega do relatório e avaliação final de estágio na secretaria da DEP é confeccionado um certificado.

Estágio Optativo em Psiquiatria

Essa modalidade de estágio também denominado de Eletivo destina-se, exclusivamente, a formandos em medicina. Duração de trinta (30) dias, com carga horária diária (a combinar com o supervisor local), e requer carta de apresentação da instituição a que o interessado pertença e, como pré-requisito indispensável, demonstração de possuir conhecimentos teóricos de psiquiatria através da feitura e aprovação das cadeiras de psiquiatria constantes do programa da Faculdade de Medicina a que está vinculado. Exige-se, também, por parte do formando ou da Instituição de Nível Superior, a contratação de seguro contra acidentes pessoais para o período de estágio. Os estágios acontecem todos os meses do ano e na apresentação o estagiário é agregado a um médico residente tutor ou a um servidor pertencente ao quadro funcional que o orientará nas Unidades de Internação. O estagiário acompanhará a grade do primeiro ano do programa da residência em Psiquiatria do HPSP.

A Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico São Pedro é uma modalidade de educação profissional pós-graduada, de caráter interdisciplinar, desenvolvida em ambiente de serviço, mediante trabalho sob supervisão (trabalho educativo). O Programa de Residência Médica (PRM) em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) foi credenciado junto ao MEC em 1986 e, desde então, tem sofrido algumas mudanças necessárias para o aprimoramento e aperfeiçoamento do profissional em medicina.

Fundamentada na legislação vigente da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a Residência Médica em Psiquiatria orienta e acompanha atividades de atenção integral à saúde em serviços assistenciais da rede pública (própria, contratada ou conveniada do SUS), promovendo atividades de estudo e reflexão sobre a prática de atendimento e atuação em Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental e em Psiquiatria.
O Programa de Residência Médica integra-se à Residência Integrada em Saúde (RIS), possibilitando a integração entre: trabalho e educação, diferentes profissões na Equipe de Saúde (campo e núcleo de saberes e práticas profissionais em articulação permanente), ensino, serviço e gestão do SUS, bem como o campo das ciências biológicas, humanas e sociais.

A Residência Médica em Psiquiatria é de responsabilidade da Escola de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (ESP/RS) e do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP), Porto Alegre/RS e desenvolve-se em ambientes de ensino em serviços diversificados, funcionando de maneira articulada às diferentes estratégias de educação permanente dos trabalhadores de saúde destes ambientes.
Neste sentido, o Programa de Residência Médica, centra-se na concepção do trabalho em equipe multiprofissional para uma ação interdisciplinar e transdisciplinar, tendo como objetivo principal qualificar o profissional médico para uma intervenção analítica, crítica, investigativa e propositiva no âmbito técnico, administrativo e político em saúde mental.

Serviço Voluntário

O Programa do Serviço Voluntário do HPSP, é regulamentado pela Lei 9.608 de 18 de fevereiro de 1998, para promover e fortalecer o voluntariado no hospital, visando o bem estar e a reabilitação dos portadores de sofrimento psíquico da Instituição.


Visitas Institucionais


As solicitações de visita ao Hospital Psiquiátrico São Pedro, deverão ser encaminhadas pela instituição interessada com identificação oficial (timbre da instituição) à Direção de Ensino e Pesquisa através do e-mail: dep-hpsp@saude.rs.gov.br contendo os seguintes  dados:

 - Objetivo da visita;
 - Setor(es) que deseja visitar;
 - Nome(s) do(s) visitante(s);
 - E-mail e telefone de contato.

As solicitações deverão ser encaminhadas, no mínimo, 15 dias antes da data prevista para a realização da visita a fim de que haja tempo hábil para sua programação junto às áreas de interesse.

As visitas serão feitas nas quartas e sextas-feiras, nos dois turnos.

A confirmação do agendamento da visita será feita através de e-mail e neste site

Outras informações podem ser obtidas na Direção de Ensino e Pesquisa através do telefone (51) 3336.4425


Direção dos Residenciais Terapêuticos
Avenida Bento Gonçalves, 2460.
Telefone: (51) 3339-2111 ramal 138, ou (51) 3352-0993 (direto)


Coordenador: 

Histórico:

O Projeto de criação do DRTs foi aprovado em assembleia no Conselho Estadual de Saúde e direção da Secretaria Estadual da Saúde. A Divisão objetiva qualificar a atenção da população institucionalizada nas estruturas próprias do Estado do RS (Hospital Psiquiátrico São Pedro, Hospital Colônia Itapuã e Serviços Residenciais Terapêuticos – Morada Viamão e Morada São Pedro), otimizando recursos para a promoção da saúde, identidade, autonomia e reinserção social preconizados no SUS.

Pacientes Institucionalizados


Moradores da área asilar dos Hospitais Psiquiátrico São Pedro e Colônia Itapuã

  • Residencial Terapêutico Morada Itapuã
  • Residencial Terapêutico Morada São Pedro
  • Residencial Terapêutico MoradaViamão

Serviços Residenciais Terapêuticos


Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT`s) – residências terapêuticas ou “moradias” são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder as necessidades de moradia de:


- pessoas com transtornos mentais graves egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, que perderam vínculos familiares e sociais;

- moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).

O Estado do Rio Grande do Sul conta com 34 Residências Terapêuticas, distribuídas nos seguintes municípios: Alegrete (01), Bagé (01), Caxias do Sul (01), Porto Alegre (30) e Viamão (01).


O número de usuários em cada SRT pode variar de uma pessoa até um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas, que deverão contar com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. O acompanhamento de caráter interdisciplinar com objetivo de reabilitação psicossocial e inclusão social deve prosseguir, mesmo que o morador seja hospitalizado ou mude de endereço.


Os SRTs deverão estar vinculados aos CAPS ou a outro serviço ambulatorial especializado em saúde mental.

São prioritários para implantação de SRTs os municípios sede de hospitais psiquiátricos e com CAPS.


Para implantar um SRT, o gestor municipal deverá seguir os passos abaixo relacionados:

1º) Solicitar ao Ministério da Saúde, através da SES , o valor de incentivo antecipado para implantação no valor de R$ 10.000,00 para cada módulo (Portaria GM nº 246, de 17/02/05);

2º) Providenciar a casa com espaço físico compatível com o nº de moradores (máximo 8 moradores) e garantir, no mínimo, 3 refeições diárias;


3º) Garantir a equipe técnica mínima de suporte (Portaria GM nº 106, de 11/02/00);

4º) Obter aprovação da implantação nas Comissões Intergestores Bipartite Regional e Estadual;

5º) Enviar documentação à SES para cadastramento junto ao Ministério da Saúde.

Relação de documentos referentes aos Serviços Residenciais Terapêuticos:


Portaria GM nº 106/00 – Institui os Serviços Residenciais Terapêuticos.


Portaria GM nº 175/01 – Altera o Art. 7º da Portaria GM nº 106/00.

Portaria GM nº 1220/00 – Regulamenta a Portaria GM nº 106/00, para fins de cadastro e financiamento no SIA/SUS.


Lei Federal nº 10.216/01 – Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, redirecionando o modelo assistencial em saúde mental (especialmente artigo 5º).


Lei Estadual 11.791/02 – Institui normas para funcionamento dos Serviços Residenciais Terapêuticos no Estado do Rio Grande do Sul.


Portaria GM nº 2.068/04 – Destina incentivo financeiro para os Serviços Residenciais Terapêuticos e dá outras providências.